domingo, 21 de março de 2010

Foi respeitada a expressão da criança quando disse o que fez: Mário de Andrade e os desenhos das crianças pequenas

I Seminário Educação, Imaginação e as Linguagens Artístico-Culturais, 5 a 7 de setembro de 2005
Foi respeitada a expressão da criança quando disse o que fez: Mário de Andrade e os desenhos das crianças pequenas
Márcia Gobbi
São Paulo o viu primeiro. Foi em 931. Finos fios de uma lúcida teia vão se tecendo, como um suave cerzido no tecido do tempo construído palavra a palavra, imagem a imagem, juntando-se a tantos outros. Eu sou trezentos, sou trezentos e cincoenta. Os múltiplos Mários esparramados paulistanamente pela cidade, pelos estudos, pela poesia, vão enredando a todos nós em tantas possibilidades de “curiosar” o mundo, explorá-lo e experimentá-lo com todas as suas possibilidades e vivendo intensamente todas as suas faces, compondo a história de um homem inquieto, voraz, fecundo.
Mário de Andrade que se definia “crianço” é apresentado nesse texto pelos finos fios de muitas infâncias. São linhas, traçados, imagens que se cruzam, tecendo uma trama que, ao mostrar-se, revela o encontro de um homem com a criação de desenhos por crianças, em diferentes contextos. Infâncias que, ao se tornarem conhecidas, proporcionam que se conheçam umas às outras. Desenhos-documentos, testemunhos a serem apreciados, apreendidos em suas dimensões estéticas e poéticas. Conhecer a criança pela própria criança em suas manifestações.
Uma, entre tantas lições deixadas por Mário de Andrade, é o compromisso com as diferentes culturas: traduzido em projetos para apresentar o povo brasileiro a ele mesmo. As crianças, e dentre elas aquelas de pouca idade, constituem um pedaço deste povo, por vezes silenciado, não ouvido. Mário de Andrade, em sua coleção de desenhos de meninos e meninas, grandes e pequenos, hoje pertencente ao acervo do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, valoriza as manifestações infantis nessa busca pelo povo, são as crianças construtoras de culturas que têm suas criações e seus espaços, num universo no qual a voz e a vez encontram-se somente entre adultos e adultas.
Entre os Trezentos, trezentos e cincoenta, tal como o próprio poeta se define em sua poesia, e que o compõem, ressalto, neste texto, o aspecto do Mário desenhista,
1 Retirado da poesia-biografia de Mário de Andrade: Há uma gota de sangue em cada poema. Abril de 1917.
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colecionador e estudioso dos desenhos das crianças, aspecto ainda pouco estudado de sua vida. Embora dentro de um espaço limitado para expressar a riqueza de tais estudos, procuro apresentar aspectos que traduzem sua preocupação com essa forma de expressão das crianças.
Mário de Andrade, para observar os desenhos criados na infância, desde a mais tenra idade, constrói uma forma de estudo que poderia ser chamada de etnografia dos desenhos, que não foi sistematizada, encontrando-se espalhada em seus escritos, documentos, anotações e cartas. Procura conhecer e revelar os assuntos, os traçados, as formas e outros elementos ao descrever, dialogar e levantar dados diversos sobre os desenhos em si, associando a isso a data de criação, o sexo, a idade, a nacionalidade dos pais de quem os criou. Além disso, também concebia os desenhos como resultados e soluções pessoais das crianças, aproximando-os dos campos das artes.
Trata-se, como se vê, de os conhecer por dentro e por fora, naquilo que pulsa embaixo de nossa pele, como ele mesmo afirmava. Crítico de sua contemporaneidade, Mário foi, como se sabe, um autodidata, criando seus próprios instrumentos de análise, seguindo-os como indícios que apontariam caminhos para outras descobertas.
Neste texto, faço um recorte etário, abordando os desenhos criados pelas crianças com até seis anos de idade, buscando ressaltar a contribuição de Mário para com as discussões travadas até hoje no sentido de se construir uma pedagogia que considere os meninos e meninas de pouca idade como sujeitos históricos e de direitos.
Os desenhos, objetos deste estudo, encontram-se no acervo que está no IEB/USP2 à disposição de quem deseje pesquisá-los. Há 2160 desenhos de crianças e jovens e 93 documentos escritos por Mário de Andrade, que consistem em anotações suas sobre as práticas das instrutoras3, pedidos de compras de materiais para os
2 O Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo é uma instituição aberta ao recolhimento de acervos de pessoas de profissões variadas que exercem atividades importantes no campo literário, artístico e científico. O maior acervo é o de Mário de Andrade: são 3000 documentos, guardados em uma biblioteca com 17624 volumes e 1200 obras de arte.Constitui-se numa das maiores fontes para estudos sobre o modernismo brasileiro. Como afirma Caldeira (2000), que estudou o IEB em seu doutorado, hoje publicado em livro, esse instituto é, por sua variedade, concomitantemente arquivo, biblioteca e museu de artes visuais. Em 1995, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) tombou o acervo de Mário de Andrade como forma de reconhecimento de sua importância histórica e cultural para o Brasil.
3 Instrutoras eram as profissionais que cuidavam das crianças e as educavam nos parques infantis. Esses cargos eram preenchidos por moças diplomadas pela Escola Normal do Estado de São Paulo mediante concurso de provas e títulos.
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parques infantis, regras para os concursos, estudos sobre desenhos, anotações de aulas, cartas. Esses materiais constituíram também minhas fontes documentais.
Tal acervo4 pode ser desdobrado em três conjuntos: os desenhos criados nos Parques Infantis; os recebidos por doações de amigos e criados por filhos, entre esses os elaborados na Biblioteca Municipal. Destaco os desenhos criados pelas crianças na faixa etária entre 2 anos e meio e 6 anos, nos Parques Infantis, a propósito da instituição de um concurso de desenhos, como também aqueles criados pelos filhos dos amigos de Mário e por estes doados para compor sua coleção, conhecedores que eram da curiosidade e dos estudos de Mário de Andrade sobre esta forma de expressão plástica das crianças.
Os desenhos das crianças parquenas: foi respeitada a expressão da criança, quando disse o que fez5
É no espaço dos Parques Infantis criados em 1935, para as crianças filhas do operariado paulistano, que Mário, então diretor do Departamento de Cultura (durante os anos de 1935 a 1938), cria um concurso de desenhos entre as crianças freqüentadoras dos Parques Infantis do Ipiranga, da Lapa e do Parque D. Pedro e para aquelas que freqüentavam a Biblioteca Municipal. A partir das orientações dadas (concorrência livre, assunto de livre escolha, sem nenhuma sugestão ou intervenção alheia), pode-se inferir o quanto Mário expressa seu desejo pela liberdade de criação e, mais uma vez, seu gosto pelo estudo dessa forma de expressão plástica.
Ressalto que o concurso idealizado por Mário de Andrade não tinha como propósito uma exposição das produções, o que não significa estar distanciado do intuito de colocar ao público essa forma de expressão das crianças pequenas que deseja valorizar. Esses desenhos foram expostos somente em 1988, no MAC-USP e neste ano de 2005, no SESC Pinheiros, em São Paulo. Acredito que Mário, ao idealizar tal
4 Ao apresentar os desenhos, conservei as inscrições MA-DI, cujo significado é Mário de Andrade – Desenhos Infantis, por ser o nome do acervo de procedência, resultado da primeira classificação realizada por Maria Izilda Nascimento e André C. P. Bueno. 5 Trata-se de uma observação feita pelas instrutoras no verso da maioria dos desenhos das crianças, retomada por mim neste texto, também como subtítulo. Apresento aqui o verso de alguns dos desenhos, apenas pela preocupação em podermos ler mais as imagens do que propriamente os textos escritos, mas não só se deve também à enorme dificuldade em reproduzi-lo, de forma que ficasse bastante legível por todos. As inscrições sempre se repetem. Procurei garantir a reprodução daquelas com anotações diferenciadas.
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concurso de desenhos, estava imbuído, como já disse, do contexto histórico e social da época, quando colecionar, realizar concursos e exposições era mais freqüente do que hoje.
Trata-se de um importante momento para se colocarem as realizações das crianças em estado de apreciação e discussão. Se, conforme aponta a pesquisa de Coutinho (op. cit.), não temos critérios construídos pelas crianças, de forma a orientar tais exposições e concursos, o que para ela é uma falha, afirmo que isso possa ser visto a partir de seus aspectos positivos, pela possibilidade de problematizarmos e conseqüentemente conhecermos melhor a infância e suas criações para debater sobre ela.
A contribuição de Mário reside na construção de olhares mais próximos, que mergulhem mais profundamente nas produções, familiarizando-se com elas e com sua presença em vários espaços públicos, de onde tantas vezes são distanciadas. Suas idéias, suas produções circulariam em diferentes universos, passando a compô-los, alterando concepções que tantas vezes demonstram o desconhecimento ou mesmo o menosprezo pelas criações da infância, sobretudo a dos bem pequenos.
Na concepção de Mário de Andrade sobre criança, nada melhor do que colocar em público o que estas criavam, para serem vistas como construtoras, e não apenas como consumidoras de cultura: os desenhos poderiam saltar os muros das escolas, adentrando os bairros, a cidade, tornando-se visíveis a todos que quisessem apreciá-los fora de seu confinamento.
Sua importância, entre outras coisas, encontra ressonância na proposta de documentar a presença e as marcas deixadas pelas crianças pequenas na história, o que, como sabemos, não se vê ou mesmo não se considera.
Essa concepção, contudo, defrontava-se com modelos escolares impregnados nas pessoas adultas que trabalhavam com as crianças, o que levou o diretor a ser incisivo quanto às orientações dadas às instrutoras.
Transcrevo aqui trechos da carta escrita à Sra. Maria Aparecida Duarte, que se encontra no I EB sob o número MA-DI 2258, contendo várias orientações às instrutoras.
Tendo deliberado instituir entre os três parques infantis dois grandes concursos, um de desenho e outro de figurinhas de barro, peço-lhe a fineza de providenciar a aquisição de bom papel de desenho e bons lápis de cor para os três parques.
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As bases são as seguintes: • Uma criança poderá concorrer com quantos trabalhos quiser;
• É absolutamente proibida qualquer sugestão e muito menos correção das instrutoras ou quem quer que seja aos trabalhos concorrentes;
• São proibidas as cópias, os desenhos e figurinhas têm que ser feitos nos parques;
• Os desenhos serão assinados pelos concorrentes nas costas do papel, nome por extenso, nacionalidade, nacionalidade dos pais, idade da criança. As instrutoras acrescentarão se o concorrente é branco, preto ou mulato;
• Os concursos terão início assim que o material chegar aos parques e terminará sessenta dias depois;
• As instrutoras se encarregarão de relembrar semanalmente as crianças este concurso e suas bases.
Mário salientava ainda que os desenhos, premiados ou não, deveriam ficar de posse do instituidor do concurso, ou seja, ficariam com ele próprio; reforça-se aí o interesse em um estudo ampliado, com um número grande de desenhos reunidos em sua coleção.
Os desenhos foram julgados por um júri composto de três pessoas, que premiou os três primeiros vencedores com prêmios de 100, 50 e 25 mil réis. As crianças tinham o direito de escolher o que queriam comprar com o prêmio, na cidade para onde iriam, acompanhadas pela instrutora. As escolhas das crianças não constam de nenhum dos documentos. Num primeiro momento, foram escolhidos três vencedores em cada um dos Parques e na Biblioteca Municipal para, posteriormente, entre eles, serem escolhidos os ganhadores.
Entre os desenhos criados nos Parques Infantis, os assuntos muitas vezes se repetiam. As flores aparecem com certa recorrência e apresentam como característica mais freqüente galhos finos. Lembram roseiras, talvez as roseiras da “paulicéia desvairada”, às quais Mário de Andrade referir-se-á em carta a Anita Malfatti e sobre as quais falará em seu famoso poema. Segundo observações de Mário de Andrade sobre esse conjunto de desenhos: “flores e frutos são da quase exclusiva preferência das meninas, como assunto. Não apareceu um só caso de flores isoladas, desenhadas por rapazes. As próprias frutas comestíveis raro os rapazes as representam isoladamente. Em geral, só as representam como complemento de árvores” (1966).
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O sexo de quem desenhou é realçado por Mário em seus estudos, o que revela que, já nas primeiras décadas do século XX, para ele, meninos e meninas podem criar desenhos diferenciados e optar por assuntos e traçados diversos. O escritor aponta, com essas observações, para a possibilidade de estudos posteriores que considerem relações de gênero e desenho, bem como revelava-se, naquele momento, uma preocupação em considerar a etnia e os países de origem como fontes de influência sobre a produção dos desenhos.
A inscrição: “foi respeitada a expressão da criança quando disse o que fez”, encontrada no verso dos desenhos, prepondera nos trabalhos feitos por crianças de até seis anos, o que nos permite pensar numa atenção maior em relação à sua expressão, considerada “mais livre”, numa atitude de valorização estética da produção e, conseqüentemente, da própria infância dos desenhistas.
A recorrência dessa anotação também nos autoriza a pensarmos que a convivência entre as orientações dadas por Mário de Andrade e a prática já realizada em relação às expressões plásticas das crianças apresentavam pontos contraditórios e talvez até divergentes. A escrita surge como algo que legitimará essa prática, relutante entre a transgressão e a reprodução.
O mesmo ocorria quando se escrevia ao lado dos desenhos ou atrás deles o que a criança autora dizia sobre ele; a escuta, ao mesmo tempo favorecida pelas perguntas feitas pelas instrutoras às crianças, revelava por meio de anotações no verso dos desenhos ou ao lado dos elementos desenhados, uma necessidade de afirmar e reconhecer o que tinha sido realizado pelas crianças.
Ao criar a regra: “é absolutamente proibida qualquer sugestão e muito menos correção das instrutoras ou quem quer que seja aos trabalhos concorrentes”, pode Mário ter induzido as instrutoras a escrever “foi respeitada a expressão da criança quando disse o que fez”; ou seja, buscariam colocar-se em convergência com as idéias do instituidor do concurso.
Trata-se, também, não se pode esquecer, da utilização da linguagem que mantinha estreita relação com os aspectos voltados para a renovação estética proposta pelo modernismo, numa relação com os outros aspectos da vida; nesse caso, estando ela dentro dos Parques Infantis, local onde creio que o projeto ideológico do modernismo tenha ganhado outras dimensões.
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“Um jogo interessado tanto quanto brincar de família, como de condutor de bonde” (1966, p. 70). É como se a criança tivesse recebido da folha, ainda em branco, não pintada, não desenhada, o convite para romper seu silêncio.
Na criação de Nelson Lima, com três anos de idade, a preocupação com a cor, experimentada em traçados mais densos e grossos sobre a folha de papel, é bastante expressiva. Ao conjugarmos a imagem ao que fora escrito pela instrutora na parte de trás do desenho (o que não se vê presente da mesma forma em nenhum outro), descobrimos um leque de possibilidades para refletirmos sobre a produção desse menino. Reproduzo o que está escrito no verso:
Foi oferecida a esta criança uma caixa de lápis de cor e um lápis Faber no 2. Na caixa não havia lápis preto e ela reclamou. Não quis fazer o desenho com o preto Faber no 2. Arranjei um lápis de cor preto avulso e dei à criança com o qual então ela desenhou.
Gil Pimentel A instrutora
No registro-documento da relação entre a instrutora e o menino desenhista, Nelson Lima, o que se pode notar é sua preocupação com a escolha das cores que utilizaria e até mesmo com o tipo de lápis em seu processo de criação. Seria uma revelação, entre as crianças de três anos de idade, da busca pelo prazer estético?
Esse registro sugere pensarmos sobre as teorias que apontam para a incapacidade técnica e falta de olhar estético das crianças pequeninas. O que se percebe, nesse episódio, é a escolha afirmada pela criança, seguida de uma recusa e de uma posterior construção do desenho, tal como concebido inicialmente: uma expressão clara do processo de criação de Nelson, contradizendo as teorias.
O que Mário vai sugerir sobre a presença do adulto (que não dirige a criação das crianças para não limitá-la), aparece aqui de maneira diferente: a presença de alguém que vive com a criança, num engajamento criativo que possibilita a criação.
Respeitada a expressão da criança quando disse o que fez: uma meditação itinerante, que procurava entrosar-se numa era, na qual a reprodução e a presença da cópia dos desenhos, em detrimento da criação pessoal, construía olhares que passavam rapidamente sobre as criações sem ater-se a elas, estudando-as, ofuscando nossos olhares e aqueles menos avisados que, tolos, procuram aproximar-se da rapidez de todos os sentidos. Mário propõe um maravilhamento do olhar que garanta que as crianças cresçam em territórios seus, nos quais possam ser consideradas em sua
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inteireza, mas também nas relações com os diferentes outros em suas criações e construções das tantas dimensões humanas.
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