Até há algumas décadas, a ilustração cumpria sua tradicional função – elucidar o texto. Hoje, não é raro encontrarmos publicações, onde a imagem e o texto são, igualmente, responsáveis pela narrativa. Em alguns casos, a imagem toma a frente da narrativa e o texto aparece como um voz em off ou como um roteiro. Em outros casos, como no livro de imagem, a narrativa é construída pela imagem (o texto entra como título, nome do autor e sinopse, por exemplo).
O livro infantil contemporâneo não corresponde, unicamente, a uma concretização de narrativa oral (onde o conteúdo imagético é construído por palavras – imagens verbais), mas à utilização de uma linguagem híbrida e mutuamente dependente, através da interação entre imagem e palavra (ARIZPE e STYLES, 2003).
Para NODELMAN (1988), o livro infantil conta uma história, e esta ficção é, atualmente, muito baseada na informação pictórica. Entretanto, se levarmos em consideração a tradição de obras literárias de ficção em livros sem ilustrações, observaremos que histórias podem ser contadas adequadamente, sem uso da ilustração. Então, por que acrescentar ilustrações ao texto de ficção? Por que ilustrar um livro infantil?
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