segunda-feira, 7 de outubro de 2019

BRINCAR É TUDO,TUDOOOOOOO



Inês Afonso Marques-://bit.ly/2LVo0Uk

DnLife subscreve matéria  óbvia, mas por vezes precisamos repetir a exaustão o tal óbvio.Brincar é algo do humano e dos animais, o problema é compreender a dimensão do que vem a ser brincar, conceito amplo que venho defendendo há anos.Não é só a ação do e com o objeto ; é a relação do sujeito com o outro, com a vida que lhe rodeia e suas linguagens. Por vezes e não é pouco, nos esquecemos que somos natureza, não é só meio ambiente ,somos nós também e pouco interagimos, ou se o fazemos, fazemos de forma restrita  a classe social que estamos rodeados apenas.Tememos o outro, esta é a maior interdição do brincar. 
Com todo meu respeito a Psicologia, Psicanálise  a matéria - Brincar não se restringe a este campo apenas, a interação , a educação- isto é amplo, do dia a dia entre amigos, colegas parentes  se coloca o brincar, ele é estar , ser .
As grandes cidades restringiu a ação do Brincar.O espaço foi reduzido para estar e ser. logo o brincar também.Precisamos não esquecer que o Brincar é campo vasto de linguagens e não só a verbal, mas todas , todas.Aprendemos física , matemática, geometria et...... pelo brincar , brincar :mexer descobrir interagir, cutucar, desmontar ....Não é só família que nos leva ao brincar  são todos os humanos.Não gosto de prescrições para o jogo e o brincar a matéria cai em estereótipos neste sentido
Mas aqui esta a matéria leiam.


“BRINCAR DEVIA SER UMA TAREFA TÃO OBRIGATÓRIA COMO LAVAR OS DENTES”

Inês Afonso Marques, autora do livro A brincar também se educa, assegura que 15 minutos por dia de brincadeiras entre pais e filhos podem fazer uma diferença significativa no desenvolvimento das crianças. Com uma seleção de atividades simples que podem ser feitas em família, a psicóloga clínica pretende desmistificar a ideia da falta de tempo dos pais.
Texto de Joana Capucho
Em 14 anos de prática clínica com crianças e pais, a psicóloga Inês Afonso Marques habituou-se a ouvir os mais novos queixarem-se da falta de tempo dos pais para brincar. “E os pais confirmam que não têm tempo e não sabem brincar com os filhos”.
Por isso, é comum prescrever 15 minutos diários de brincadeiras às famílias – o chamado tempo especial. “Ao fim de muito pouco tempo, registam-se melhorias em termos de humor, na redução do número de birras, na autoestima e na satisfação”, assegura a autora do livro A brincar também se educa, que chegou esta semana às livrarias.
Os pais, frisa a psicóloga Inês Afonso Marques, “tendem a ser os companheiros preferidos das brincadeiras dos filhos”.
Para a psicoterapeuta infantojuvenil, não se atribui a importância que é merecida ao tempo de brincar e ao envolvimento de pais e filhos nas brincadeiras. “Brincar devia ser uma tarefa tão obrigatória como lavar os dentes”, sublinha Inês Marques, destacando que “através das brincadeiras podemos passar um conjunto de ensinamentos e oportunidades de aprendizagem às crianças”. E os pais, frisa, “tendem a ser os companheiros preferidos das brincadeiras dos filhos”.
Com a publicação deste livro, a coordenadora da equipa infantojuvenil da Oficina de Psicologia “quer desmistificar a ideia que é preciso muito tempo” para brincar. “Se existir muito tempo, maravilha. Mas 15 minutos diários especiais, em que os pais estão realmente focados nos filhos, podem ser suficientes para transmitir oportunidades importantes às crianças”, diz. Este é “o tempo razoável, um valor de referência que pode realmente fazer a diferença”. São períodos em que todos se abstraem do jantar, dos e-mails, das tarefas de casa, dos trabalhos da escola.
Após os 12/13 anos, os minutos especiais podem ser aproveitados, por exemplo, com jogos de tabuleiro, corridas, jogos de basquetebol, passeios de bicicleta ou a fazer uma receita.
“Quinze minutos por dia podem fazer uma diferença muito significativa no crescimento de uma criança e na dinâmica de uma família. Além dos laços emocionais, há muitas competências que podem ser estimuladas”. Inês Afonso Marques refere-se, por exemplo, à criatividade, imaginação, capacidade de resolução de problemas, descoberta de emoções. “Esse tempo é uma espécie de tubo de ensaio em que as crianças experimentam uma série de competências que podem replicar lá fora, na vida real, no futuro”.
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