segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Perfis de crianças e adolescentes nas redes sociais pode gerar dor de cabeça nos pais ou responsáveis


As redes ditas sociais, que nao me agrada o nome, também é lugar de criança, observado as normas que os pais 
colocam.
As redes são  parte do mundo e a criança a de se inserir sim.A escola tem um papel importante nisto, o que é 
preciso é definir regras mesmo que as crianças fujam delas fora de casa, mas aí é a vida,Cumpre-se  aqui descumpre-se 
acolá.
Agora o pavor a s redes é inaceitável, pois elas também sao formas de brincar. Vejam o artigo abaixo:P
aulo Vasconcelos 
http://bit.ly/2nMwXBZ
21 Maio 2016 00:00:00

Dicas para a família lidar da melhor forma quando o assunto 

é internet

"
O que fazer quando as crianças pedem para entrar nas redes sociais? 
Cada vez mais jovens, elas ganham smartphones, aprendem a baixar aplicativos 
e estão decididas: querem ser donas do próprio perfil. Entre as crianças brasileiras de 9 a 10 anos que usam a internet, 
43% revelam ter perfil próprio em algum site de rede social. 
A exposição da identidade, os relacionamentos que podem surgir na rede e o 
conteúdo a que eles estão expostos cada vez mais cedo costumam preocupar os pais. Já que é difícil evitar o 
interesse, a reportagem traz dicas para lidar da melhor forma com crianças e adolescentes 
nas redes sociais.
O diálogo constante e a confiança entre pais e filho foram os caminhos adotados por 
Gisele Guimarães, 42 anos, desde que Gabriel, 12, começou a navegar pelos 
mares incertos da internet. Aliás, conversar abertamente e estimular a 
responsabilidade são práticas da família em qualquer assunto. 
Em relação à internet e às redes sociais, Gisele tem observado que a rapidez e o 
excesso de informações que a web proporciona sempre têm efeitos no dia a dia do 
pré-adolescente. Por isso, Gabriel conhece os limites do acesso:
– Ele cresceu conectado, e eu vejo que isso gera uma certa ansiedade, uma 
necessidade de ter respostas para tudo, muito rapidamente. 
A gente percebe que o computador, o tablet e o celular deixam a cabeça dele 
acelerada. Por isso, horas antes do horário de estudo ou de ir dormir, ele já não 
mexe mais no smartphone, para conseguir descansar ou se concentrar – explica 
Gisele.
Essa é uma das recomendações da psicóloga especialista em infância e adolescência 
Aline Restano:
– Deve-se avaliar se o acesso às redes sociais está prejudicando as atividades da 
criança pelas consequências que isso tem na sua rotina. A família pode ter 
combinações em que momentos o uso é limitado, como na hora do jantar, por exemplo.
Gabriel tem perfil no Facebook e, se precisar, os pais têm a senha para acessar o 
perfil dele, mas isso não costuma acontecer. E o exemplo dos pais tem influenciado 
muito nos interesses do filho. Gisele e o marido, Rogério Pinheiro, também estão nas 
redes sociais, mas usam os perfis com moderação, mesmo que uma presença mais 
intensa na rede poderia se justificar pela atividade artística dos dois, que são cantores.
– Não são todos os aplicativos que interessam ao Gabriel. Assim como a gente não 
dedica tanto tempo assim para os nossos perfis nas redes sociais porque vemos 
que isso gera uma certa ¿obrigação¿ de estar sempre fazendo coisas legais para 
postar, buscamos mostrar para ele que o convívio pela internet não substitui o 
contato pessoal nem atividades que são fundamentais para a saúde e o 
desenvolvimento dele, como ir jogar basquete com os amigos – acrescenta a mãe.


PERGUNTAS E RESPOSTAS



- Qual a idade certa para a criança ter um perfil?Para Aline Restano, 

psicóloga e especialista em infância e adolescência, não há idade ideal ou 
certa para entrar nas redes sociais. Porém, ela diz que, quanto mais tarde, melhor. A avaliação da hora 
adequada para criar o perfil deve ser feita pelos pais, considerando a 
maturidade da criança em lidar com assuntos como privacidade e proteção 
contra o bullying.
- Devo usar as redes sociais para monitorar meus filhos?É importante conhecer o
 funcionamento de todos os sites e aplicativos para auxiliar o filho na configuração 
segura da conta e instruí-lo sobre as boas práticas que variam para cada serviço. 
Computador ou tablet podem servir como babás eletrônicas, e muitos pais caem 
nessa tentação, deixando os filhos vulneráveis. Nem todos os pais têm condições
 de acompanhar cada passo ou participar das redes, mas deve-se ter a consciência 
de que a internet é uma janela para o mundo.
- Preciso ter a senha do meu filho?Ensinar sobre a importância de resguardar senhas no mundo digital pode começar 
pelos pais.

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